Eles foram muito simpáticos e carinhosos com a gente, nos contaram como surgiu o nome da banda, sobre suas músicas, fatos inusitados, o que rola nos ensaios e muito mais. Confira abaixo, a entrevista na íntegra.
Repórter: De onde surgiu o nome Flerte?
Quik: O nome Flerte, na verdade, surgiu quando a gente tinha gravado nossa primeira música e estávamos voltando do estúdio em Porto Alegre. Começamos a dar um monte de nomes. Surgiram uns nomes nada a ver. Nós estávamos procurando uma coisa que fosse mais jovem, algo que tivesse a ver com festa ou alguma coisa assim, daí o Marcelo (Rauber) sugeriu o nome Flerte. Na hora ficou aquela coisa de sim ou não, daí fico sim...
Marcelo: Olha, às vezes sim, às vezes não. Tem muita briga, muita discussão. A gente sempre procura saber o que cada um pensa ou acha, para chegar em um consenso. Vida de banda é assim, sempre tem briga, mas também o lado bom.
Quik: Às vezes a gente grava uma música pensando que todos vão gostar, mas, às vezes o pessoal não gosta tanto.
Marcelo: Cada show é um show!
Quik: Às vezes, a gente faz um show muito bom e, às vezes, nem tanto, né?
Marcelo: Depende muito da galera.
Repórter: No ensaio rola muita bagunça ou todos são comportados? E qual é o mais bagunceiro?
Marcelo: Rola.Quando eles chegam na hora né! (Quik e Rani)
Quik: Eu sou o que mais chego na hora!(risos) Rola muita bagunça. Semana passada, a gente fez uma limpeza lá, porque estava uma bagunça, tipo um lixão, puro litrão e copo jogado. Primeiro a gente ensaia e a bagunça rola depois.
Repórter: Qual é a maior inspiração para a composição das músicas?
Marcelo: Bah... Vem na hora, tipo...
Rani: É o amor!(risos)
Marcelo: Não é assim, eu sempre tento ver o cotidiano, alguns momentos da minha vida, por algo que eu esteja passando, daí eu passo para as músicas.
Repórter: qual a primeira coisa que vocês fazem depois do show?
Rani: Ah! Depois do show agente toma uma ceva! (risos)
Quik: A gente vem conversar como pessoal, ver o que eles acharam do show.
Marcelo: Depois, nós sei lá, tiramos fotos...
Repórter: Vocês têm algum tipo de ritual antes de subirem no palco?
Quik: O atraso!(risos)
Marcelo: O atraso é o nosso maior ritual. Se um não se atrasar, daí, nossa!
Quik: Ah! se for em lugar que tem camarim, daí a gente se une e faz uma energia. Tem também o grito de guerra, mas quando é ao ar livre, assim daí fica mais estranho, mas geralmente rola isso!
Marcelo: Projeto solo, na área musical ainda não, mas um dia, talvez apareça.
Marcelo: Ah, cada um tem a sua própria influência, a minha é desde Blink até...
Quik: A origem do gosto musical entre nós, é praticamente a mesma, só que com o tempo tu vai mudando um pouco, tu vai ouvindo outras coisas e tudo que tu tá ouvindo tu vai transferindo para o outro.
Repórter: Qual a banda que vocês gostariam de gravar uma música juntos?
Marcelo: Bah! Eu acho que talvez...
Rani: Bah, eu não sei.
Quik: Bah! Pra mim, no momento, eu acho que é Fresno. Eu acho que seria legal. (todos concordaram)
Repórter: O que vocês sentem quando recebem o carinho dos fãs?
Quik: É o mais importante
Marcelo: Pra nós, assim, é o que deixa a gente mais feliz, carinho é muito importante, faz a gente seguir em frente, faz a gente...vida de banda é muito complicada.
Quik: Bah! Saber que tipo, tu vai tocar
Marcelo: A gente foi tocar fora, bah! Teve uma galera! foi bem legal.
Marcelo: Bah...
Quik: Tão perdidos!(risos)
Marcelo: É como a Amanda falou, a gente sempre tenta passar a verdade. Quando uma fã vem falar comigo, eu sempre tento dar um conselho correto, porque querendo ou não, a nossa imagem pode influenciar alguém.
Repórter: O que as fãs já fizeram que deixaram todos "de cara"?
Quik: Tipo brabo?
Marcelo: Nunca fizeram nada que nos deixassem brabos.
Repórter: Nada que incomodasse?
Marcelo: Responde essa pra nós!
Guma: Ah, não dá para dizer. (risos)
Quik: Teve uma vez, que roubaram nossas águas e sanduíches e depois, a gente teve que fazer espaguete, não foi uma coisa que deixou a gente brabo, foi divertido. Teve até vídeo da gente tocando depois do show junto com elas.
Repórteres do TOQE: Eliza Cordeiro, Patrícia Schabatt, Tizaila K. Becker